Se o Zuckerberg tivesse nascido no Brasil, estaria estudando para concursos e o FACEBOOK, com certeza não teria sido criado, pois não teria tempo de pensar em algo novo e revolucionário. A revolução social não seria a mesma. Parafraseando os coreanos, conseguimos projetar esta nova geração de estudiosos e acadêmicos. Se pararmos para sentir o que está acontecendo no mercado e se ficarmos atentos à fala de nossos jovens universitários, quase acreditamos que ser concurseiro é uma nova modalidade de trabalho. O que está acontecendo com os nossos jovens empreendedores e cheios de idéias inovadoras e com a garra da transformação? Se perguntarmos a universitários, muitos responderiam: Estou estudando para concurso.
Mas precisamos avançar e procurar entender o que está acontecendo na caminhada estratégica das empresas. Incentivar a criatividade dentro da empresa já virou commodity. Medir e cobrar inovação de todos e não apenas da área de pesquisa e desenvolvimento, é outro diferencial das melhores e das que estão conseguindo sobreviver neste mundo mercadológico. Raras são as inovações que nascem de lampejos de genialidade. No geral, elas são frutos de um processo metódico e mecânico, que mais se assemelha a uma linha de produção.
O mais importante é contratar pessoas com experiências de vidas distintas. Em alguns casos, quem deve cuidar é o gestor da área, com o suporte do RH. Assim, ele pode identificar melhor quem fará diferença na equipe. Suponho que a empresa não tenha condições de contratar agora, uma opção é pedir a contribuição de pessoas de fora. Não estou falando em contratar consultores e\ou assessores, mas também estagiários envolvidos com o crescimento pessoal e profissional.
Maria Lúcia Batista Conrado Martins
A grande maioria dos universitários de hoje, preocupam-se em graduar-se com intuito de passar em um concurso público com nível superior e "garantir" seu futuro, desprezando todo seu potêncial de empreendedorismo e inovação.
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