sábado, 17 de novembro de 2012

O fenômeno da preguiça social no trabalho em equipe

           Ninguém responderia ao certo por que um time de futebol tem 11 jogadores. Mas há um século já se sabe: o número de participantes de uma equipe afeta diretamente seu desempenho. Em 1913, um engenheiro francês Maximiliem  realizou um experimento com um cabo de guerra,mostrando que as pessoas se esforçavam menos quando o número de participantes de sua equipe aumentava. Para o Maximiliem, grupos maiores se mostravam menos eficientes por causa de processos interpessoais que prejudicavam seu desempenho, como a falta de motivação e problemas de coordenação.
        Na década de 70, o cientista americano Alan Ingham, da Universidade de Massachusetts Amherst fez uma variação do experimento de Maximiliem. Em uma equipe de seis pessoas, três eram assistentes que apenas fingiam puxar a corda. Constatou que as outras três não aumentaram seu esforço. Sua conclusão: diferentemente do que supunha Maximiliem, o esforço menor não se explicava por problemas de coordenação, mas pela “PREGUIÇA SOCIAL” – quando integrantes de uma equipe reduzem seus esforços Por não se considerarem tão responsáveis pelo resultado.
           Nestes casos sugiro algumas medidas para combater a PREGUIÇA SOCIAL:


1.    Divida uma tarefa complexa em pedaços administráveis e os delegue a cada membro da equipe;
2.    Crie um senso de urgência sem dar espaço para que os integrantes da equipe se distraíam;
3.    Fazer os membros mais fracos da equipe se sentirem desproporcionalmente responsáveis pelos resultados, o chamado efeito Kohler, quando o desempenho aumenta diante de comparações desfavoráveis;
4.    Enfim, adote maior transparência, abrindo seu mecanismo de FEEDBACKS para que as equipes saibam exatamente o que estão conseguindo.
           Não estou fazendo apologia a redução de integrantes de uma equipe, pois nem sempre é possível enxugar equipes, mas podemos refletir com base em pesquisas feitas que as pessoas são mais produtivas em equipes menores, de quatro membros em média. Que tal começarmos a assistir jogos esportivos, como por exemplo, futebol e aprendermos suas lições para o mundo do negócios? Dividindo e responsabilizando.
Parafraseando o Professor Mark de Rond – HÁ UM EU NO TIME.


Maria Lúcia Batista Conrado Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário